Bem, está quase...mais alguns detalhes e pronto! 
Um pouco de sombra abaixo do cavalo, definir um pouco mais o capim em primeiro plano e fim...mas não esqueci daquela árvore...

Está quase finalizado...mas a árvore continua destoando...vou fazer uma experiência e ver no que vai dar...

Ousar às vêzes é bom...mas nem sempre o resultado é
o esperado. Como disse anteriormente a dificuldade
maior do lápis de cor é essa. A árvore que coloquei em primeiro plano era totalmente dispensável...

A maior dificuldade do lápis de cor talvez seja a certeza que você tenha que ter ao executar um desenho.Uma vez colorido o fundo branco, dificilmente consegue se sobrepor um novo objeto sem que esse sofra interferência da área que havia sido colorida ou seja, mesmo sendo imaginário, a idéia tem que estar formada ou deixa-se de colorir algumas partes que posteriormente você irá acrescentar alguma nova figura...

Este é um dos estudos (digo era, pois resolvi dar continuidade) de um trabalho que estou desenvolvendo para contribuir com o site Templo de Avalon... ontem à noite decidi dar continuidade a ele e, vou postar aqui as etapas do processo.

"Pelas terras além do horizonte,
Ventos sopram as chamas do fogo brilhante
Os Deuses giram até a fonte
Fazendo o coração pulsar rapidamente
Dança do amor sob a luz do luar
O destino além das imagens
Que brilham diante desse olhar
Movimento do corpo que geme de prazer
Na dança sagrada que une a taça e a espada
Corações unidos pelo eterno brilho de Bel
Resgatam as memórias de Avalon
Neste inebriante líquido sagrado de mel
O anel de ouro sela o beijo de prata
Pelas brumas que florescem novamente
Apenas para ritualizar esse divino amor
Onde os amantes se encontram finalmente"

Rowena Arnehoy Seneween ®

O trabalho acima representa para mim, mais que a retomada de um atividade...é como abrir uma porta que há muito se encontrava fechada e se deparar com novas oportunidades...

Encerrando a série, nada melhor que muitas formas numa só... sons, cores, formas, luz e sombra fazem parte do todo... é isso aí!

Às vêzes abstrair é meio complicado...uma afirmação meio contraditória mas faço-a, pois para você tentar ver algo que não está lá, por si só é estranho...Mas o compromisso nessa série é com a idéia e sua execução de forma rápida.Vai então o quarto...

Taí o terceiro...

Até que se fizessem uma latinha em forma de garrafa não era má idéia...pode ser que até já exista, mas pelo menos nunca vi...

Segundo da série...serão desenhos pequenos(a garrafinha tem em média 9 cm), por isso não há riqueza de detalhes, e relativamente rápidos(execução em no máximo 40 min.), pois são estudos.

Em 1986 na faculdade, o trabalho final de "Desenho I" proposto pelo professor, foi que escolhessemos um objeto pelo qual tivéssemos alguma estima e fossem feitas seis pranchas com abstrações em cima dessa escolha; na época usei uma fita cassete e os desenhos foram em P&B.
Ontem de madrugada ao me espreguiçar, estiquei o braço de forma tal, que esbarrei em uma prateleira derrubando alguns livros. Estes por sua vez jogaram lá de cima essa garrafinha de coca-cola em mim.
Hoje ao pensar no que postaria aqui, as idéias se cruzaram e resolvi então começar uma série em torno dessa inspiração "vinda do alto"...espero que gostem...

Mais um no parque... preciso voltar para exercitar o lápis e buscar equilíbrio com os elementos presentes.

Assim como na fotografia, o uso do preto&branco no desenho requer muito mais de quem o executa. Conseguir perceber no modelo as diferentes tonalidades e texturas e dar sua interpretação conseguindo o resultado que se imaginou, é algo gratificante. O desenho acima foi feito no Parque Municipal em 1987.

Saudações à todos! Ouvi certa vez a seguinte frase: "desenhar é correr o risco". Acredito que ela se encaixe não só ao desenho, mas em qualquer ação de nossas vidas. Baseado nesse princípio é que resolvi arriscar esse blog para poder divulgar meus trabalhos, desenvolver novos, e trocar experiências com os amantes do lápis e papel, fundamentais para quaisquer das vertentes gráficas.